O livro:
Teatro do Oprimido, Raízes e Asas:
uma teoria da práxis
combina teoria e prática para a análise do método do Teatro do Oprimido, uma
criação do brasileiro Augusto Boal. O livro
propõe uma discussão – consistente e acessível – sobre os conceitos que
fundamentam o método em articulação com os avanços e desafios de sua Práxis. A
abordagem didática facilita a compreensão tanto da estrutura dramática e pedagógica do método quanto da
especificidade de sua estética. A diversidade de exemplos contextualiza a
teoria e joga luz sobre questões éticas, filosóficas e políticas que envolvem a
aplicação do método, características que qualificam esta publicação para o
ensino formal e/ou informal do método do Teatro do Oprimido.
Conceitos
Essenciais:
O Teatro do Oprimido é Teatro e é
do Oprimido. Enquanto método teatral é expressão
estética, arte. Ao assumir-se como do Oprimido, define posição política. Uma
expressão artística que deve se constituir e se desdobrar em um fazer político.
Arte e Política: o Método combina os dois campos de atuação e sobre ambos
constrói sua identidade. Entendemos que a Opressão se estrutura e se baseia em
contextos de injustiça, que perpetuam privilégios, cristalizam condições
sociais, naturalizam segregações e reforçam desigualdades. Injustiças que
concentram as riquezas produzidas coletivamente e socializam os problemas
decorrentes dessa concentração; que garantem vantagens a grupos de seletos, em
contraposição a desvantagens de grupos de oprimidos e oprimidas. O Método
propõe a investigação estética e a representação artística dos mecanismos de
opressão para a produção de consciência e de ações concretas. A eliminação da
barreira entre palco e plateia garante o trânsito livre entre artistas e
espectadoras, convidados a atuar também como artistas e como sujeitos sociais,
produtores de cultura e de conhecimento, para travar um diálogo horizontal e
propositivo, no qual a protagonista não seja objeto da caridade da espectadora.
A horizontalidade do diálogo – relação entre iguais – pressupõe que se
estabeleça um ambiente de solidariedade, no qual a espectadora, por reconhecer
a injustiça imposta à protagonista e perceber a relação de interdependência
entre a luta travada no palco e sua própria luta como cidadã, entra em cena
para buscar alternativas, que venham, em última instância, a beneficiar a
ambas.
A autora:
Bárbara
Santos trabalhou duas décadas com Augusto Boal como coordenadora do Centro de
Teatro do Oprimido, na concepção e desenvolvimento do Teatro-Legislativo e da
Estética do Oprimido. Vive na Alemanha desde 2009, onde é diretora artística de
KURINGA, espaço para o Teatro do Oprimido em Berlim. Difusora do Teatro das
Oprimidas, inovadora experiência estética sobre opressões enfrentadas por
pessoas socializadas como mulheres, é diretora artística da Rede Ma(g)dalena
Internacional.
Lançamentos:
A autora iniciou o Tour de Lançamentos na festa de
celebração dos 30 anos do Centro de Teatro do Oprimido – CTO, no Rio de
Janeiro, em 16 de março de 2016, data do aniversário de Augusto Boal que se
converteu no dia mundial do Teatro do Oprimido. Na seqüência, foram realizados diversos eventos de
lançamentos em Santana de Parnaíba, Brasília, Goiânia, Maceió e Recife.
O livro também foi lançado
em Lisboa, Porto (Portugal). Apesar de sua primeira edição ser em português, o livro também teve eventos de lançamento em Berlim (Alemanha) e Barcelona (Catalunha /
Espanha).
Com a primeira edição esgotada em menos de dois meses,
começam os preparativos para o novo Tour de Lançamentos no Brasil, da segunda
edição, a partir de final de outubro de 2016. Para essa nova temporada de
eventos, está dois eventos já agendados: a Jornada de Teatro do Oprimido da UNIRIO, de 28 a 30 de outubro, e uma atividade de lançamento na UNICAMP, no dia 18 de novembro de 2016,
às 19:00.
Olá Bárbara, consigo encontrar o livro na sede do T.O.? Nas lojas estão esgotados. Preciso muito adquiri-lo e não gostaria de ter uma cópia.
ResponderExcluirObrigado.
Oi Barbara, como faço pra comprar um livro?
ResponderExcluirBjubju.